O poder não desapareceu — ele se refinou. E ainda mata.

Por que algumas vidas parecem valer menos do que outras?
Por que certos corpos são tratados como descartáveis?

Este livro coloca Michel Foucault e Frantz Fanon em diálogo para pensar a dimensão política da vida e da morte nos corpos racializados — especialmente o corpo negro. A partir da biopolítica e da necropolítica, ele revela como o racismo, o colonialismo e o controle social se infiltram nos corpos e moldam o cotidiano.

Mais do que um estudo filosófico, é um ato de denúncia e lucidez.
Foucault mostra como o poder opera de forma invisível, controlando e administrando a vida. Fanon expõe como esse poder se encarna na carne negra — no trauma, na exclusão e na resistência.
Unidos, os dois pensadores iluminam os mecanismos que fazem o racismo sobreviver mesmo após o fim formal da escravidão.

Ao longo de 24 capítulos, o livro percorre:

• A história do corpo negro na modernidade ocidental

• A biopolítica como gestão seletiva da vida

• A necropolítica e a continuidade do colonialismo

• O racismo como tecnologia de poder

• As possibilidades de resistência e reconstrução

Escrito em linguagem clara, porém densa, Foucault e Fanon: Biopolítica e Corpo Negro é uma leitura indispensável para quem deseja compreender como o poder atua sob a pele e como a filosofia pode ser instrumento de resistência.

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